terça-feira, 30 de março de 2010

Dez acusações contra a igreja moderna 5: Por Paul Washer


Quinta Acusação: Um Desconhecimento da Doutrina da Regeneração.

Meu prezado amigo — e quero falar aqui sem rodeios —, sei que há calvinistas aqui e sei que há arminianos aqui, e sei que há todo tipo de animal estranho entre um extremo e outro, mas quero que você saiba de uma coisa. Embora eu penda mais para... bem, acho que posso me considerar um “spurgeonista” de cinco pontos... quero que saiba disto. A questão central não é o calvinismo. Não... Vou ter muitos problemas quando esta mensagem estiver na Internet.

A questão central não é o calvinismo. Vou dizer para você qual é a questão central: regeneração. E é por isso que posso ter comunhão com Wesley, e com Ravenhill, e com Tozer, e com todos os demais, porque, independentemente de como eles se posicionavam nas demais questões, eles criam que a salvação não pode ser manipulada pelo pregador, e que é uma obra extraordinária do poder do Deus todo-poderoso. E junto com eles, portanto, eu me posiciono, na certeza de que foi uma obra de Deus.

Muito maior é a manifestação do poder de Deus na obra regeneradora do Espírito Santo do que na criação do mundo, do universo, porque ele criou o mundo “ex nihilo”, do nada. Mas ele cria o ho-mem a partir de uma massa corrompida.

E a regeneração encontra correspondência na própria ressurreição de nosso Salvador. Se você prega... entendo que, quanto à pregação, haja mestres, e pregadores, e expositores, e isso e aquilo, e todos são muito necessários para a saúde da igreja. Mas você precisa entender uma coisa. Quando o velho G. Campbell Morgan – há relatos disso – quando ele ia subir na torre majestosa para pregar, cita-va para si mesmo: “como ovelha para o matadouro, e como cordeiro mudo diante do tosquiador” (A-tos 8: 32). Ele sabia que, sem uma manifestação magnífica da obra regeneradora do Espírito Santo, na-da do que ele dissesse teria vida. É o Espírito que dá vida e, nesse sentido, todos nós que proclamamos sua Palavra devemos proclamá-la como profetas.

O que eu quero dizer com isso? Somos sempre, sempre um Ezequiel diante daquele vale de ossos secos. E como eles estão secos! E então saímos para ver tudo aquilo e o que é que fazemos? Profetiza-mos! Dizemos “Ouçam a Palavra do Senhor”. E sabemos que o sopro de Deus deve soprar nesses mortos, caso contrário não ressurgirão. Aí, quando você tiver plenamente captado isso no mais íntimo de seu ser, não vai mais se entregar à manipulação que tantas vezes é feita em nome do evangelismo neste país. Você proclamará a Palavra de Deus. Proclamará.

Doutrina da regeneração. Observe os irmãos Wesley. Observe por um instante o que tiveram de enfrentar, e meu querido Whitefield. E o que foi que enfrentaram? Todas naquela época se consideravam cristãos, completamente cristãos. Por quê? Bem, todos tinham sido batizados na infância, e assim ingressaram na aliança. Foram confirmados. Viveram como diabos. A regeneração foi assim trocada por um tipo de atitude meramente confessional, nominalista, que ganhou foros autoridade por parte das mãos de líderes religiosos da época.

E é aí que chegam os irmãos Wesley. “Não! Não está tudo certo com a alma de vocês! Vocês não nasceram de novo! Não há nenhuma prova de vida espiritual! Examinem-se. Provem a si mesmos para ver se estão na fé. Certifiquem-se de seu chamado e de sua eleição. Você precisa nascer de novo”.

Aqui nos Estados Unidos, por causa dos últimos anos e das últimas décadas de evangelismo, per-deu-se totalmente a percepção do que significa ser nascido de novo. Tudo o que significa é que uma vez, numa cruzada, você tomou uma decisão e acha que o fez com sinceridade. Mas não há nenhuma prova de uma obra sobrenatural de recriação do Espírito Santo em sua vida. Se alguém – não se alguns – “se alguém está em Cristo, nova criatura é”.

E agora, o mesmo acontece hoje. O que está diante de nós hoje? Eu vou te dizer o que enfren-tamos hoje. Não é, na maioria das vezes, necessariamente, a questão do batismo infantil. Não é uma confirmação por uma autoridade eclesiástica da Igreja Alta. O que está diante de nós é a “oração do pecador” para aceitar Jesus. E estou aqui para te dizer: se há uma coisa contra a qual eu decidi declarar guerra, é contra essa oração.

Você dirá: “Mas irmão Paulo…”.
Sim, da mesma forma, em minha opinião, que "o batismo infantil foi o bezerro de ouro da Reforma"1, hoje, para os batistas, e para os evangélicos conservadores , e para todos os que os seguem, vou dizer a você que a “oração do pecador” enviou mais gente para o inferno do que qualquer outra coisa na face da terra.

Aí você pergunta: “Como você pode dizer uma coisa dessas?”.
Abra a Bíblia aqui para mim e me mostre, por favor. Eu adoraria que você pudesse se levantar e mostrasse onde alguém evangelizou dessa forma. As Escrituras não afirmam que Jesus Cristo veio até a nação de Israel e disse “O tempo se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo, agora quem gostaria de me convidar para entrar em seu coração? Estou vendo uma mão ali.”
Não é isso que a Bíblia diz. Jesus disse: “Arrependam-se e creiam no evangelho”.

Ora, os homens hoje estão confiando no fato de que, pelo menos, uma única vez na vida, fizeram a “oração do pecador”, e então lhe disseram que estavam salvos porque foram suficientemente since-ros. E assim, na experiência de salvação deles, se você perguntar “Você é salvo?”, eles não dizem “Sim, porque estou confiando em Jesus e porque há provas irrefutáveis que me dão segurança de ter sido nascido de novo.”

Não. Eles dizem: “Sim, uma vez em minha vida fiz uma oração”.

E vivem como diabos. Mas fizeram uma oração. E alguns deles… fiquei sabendo de um evangelis-ta que estava insistindo com um homem para que fizesse a tal oração. Por fim, o homem ficou tão sem graça que o evangelista disse “Bem, sabe de uma coisa?

Vou orar a Deus por você e, se é o que você deseja dizer a Deus, aperte minha mão”. Contemple o poder de Deus.

Decisionismo, a idolatria do decisionismo. Os homens acham que vão para o céu pelo fato deles terem julgado a sinceridade de suas próprias decisões.

Quando Paulo veio à igreja de Corinto, não lhes disse “Olhem, vocês não estão vivendo como cristãos, então vamos voltar àquele momento da vida de vocês em que fizeram aquela oração. Vamos ver se vocês foram sinceros”.

Não, ele disse: “Examinem-se para saber se estão na fé”.
Porque quero que saiba, meu amigo, que a salvação é somente pela fé. É obra de Deus. É graça sobre graça, sobre graça. Mas a prova da conversão não é apenas o seu exame de sua sinceridade no momento de sua conversão. É um fruto contínuo em sua vida. É o fruto contínuo em sua vida.

Ah, meu querido amigo, veja em que situação nos metemos. Uma árvore não é conhecida por seus frutos? O que lhe parece: 60%, 70% dos americanos pensam que são convertidos, nascidos de novo. Nós matamos quantos milhares de bebês por dia? Somos odiados em todo o mundo por nossa imoralidade. No entanto, somos cristãos.

E sem rodeios eu deposito isso, a culpa, aos pés do pregador.

Fonte: Voltemos ao Evangelho


1- veja bem que esta é a opinião do autor, não cabe a nós aqui nesta postagem tentar refuta-lo, mas postaremos algo sobre o assunto em breve.

1º de abril. O dia da mentira!


Existem inúmeras explicações para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries. Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente. A Bíblia diz que a mentira não convém aos santos e que o diabo é pai dela. No livro de provérbios, capítulo 6 de 16 a 19 aprendemos que: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos." Caro leitor, quando a Bíblia afirma que Deus aborrece e abomina alguma coisa, devemos levar isso a sério. Salomão melhor do que ninguém entendia o que estava afirmando, afinal de contas, ele sabia o quão terrível e temível é o SOBERANO SENHOR. Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três delas são relacionados aos pecados da língua. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus odeia a mentira. Segundo a Bíblia O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). Além disso, o texto também é claro em afirmar que o nosso Deus aborrece a testemunha falsa que profere mentiras. Isto é, em outras palavras Deus odeia aqueles que lançam falso testemunho a respeito de outrem. E por fim, o texto é enfático em afrmar que Deus abomina O que semeia contendas entre irmãos. Prezado amigo, contendas são obras de maldizentes. Lamentavelmente existem pessoas que ocupam o seu tempo falando mal dos outros e semeando discórdias. Para estas o que importa é denegrir a vida do vizinho, do colega de trabalho, do irmão da igreja, do líder do ministério, do pastor e de quem mais achar por bem. Alguém já disse que contendas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Salomão afirmou "que Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14). Pois é, infelizmente os que agem desta forma demonstram não possuir o menor temor a Deus e sua Palavra. Se você é daqueles que tem por hábito falar muito e mal de alguém, resolva em nome de Cristo mudar o seu comportamento fazendo da língua instrumento de bênção.

Pense nisso!

Renato Vargens

terça-feira, 16 de março de 2010

Dez acusações contra a igreja moderna 4


Quarta acusação: Uma ignorância do evangelho de Jesus Cristo.

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Eu quero submeter a você esta noite que este país não é endurecido ao evangelho. É ignorante do evangelho, porque a maioria dos seus pastores o é. E deixe-me repetir isto. O problema deste país não são os políticos liberais, a raiz de socialismo, Hollywood ou qualquer outra coisa. É o, assim chamado, pastor evangélico de nossos dias e o pregador de nossos dias e o evangelista de nossos dias. É aí que o problema deve ser encontrado. Nós não conhecemos o evangelho. Nós pegamos o glorioso evangelho de nosso Bendito Deus e o reduzimos a “quatro leis espirituais” e “cinco coisas que Deus quer que você saiba”, com uma pequena e supersticiosa oração no final que se alguém repetir depois de nós com bastante sinceridade nós o declaramos, de uma forma papal, nascida de novo.

Nós trocamos regeneração por “decisionismo”.

Em primeiro lugar, eu estou pasmo com quantos crentes devotos, andando na fé há 30 ou 40 anos, virão a mim, depois de eu falar sobre o que eu vou falar por alguns poucos minutos, com lágrimas dizendo: “Irmão Paul, que eu nunca ouvi isto antes em minha vida”. E, entretanto, esta é a doutrina histórica de redenção, de propiciação.

Veja! Quando você falar sobre o evangelho, meu querido amigo, o faça claramente. O evangelho começa com a natureza de Deus e vai para a natureza do homem e a queda deste. Essas duas grandes colunas do evangelho vêm montar para nós o que deveria ser chamada e conhecida por cada crente como “o grande dilema”. E o que é este dilema? Se Deus é justo ele não pode te perdoar.

O maior problema em todas as Escrituras é este. Como Deus pode ser justo e ao mesmo tempo o justificador de homens maus, quando as Escrituras por toda a Bíblia declaram — especialmente em um texto que eu tirei de Provérbios — “O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao SENHOR.” (Pv 17: 15). E ainda assim, todas nossas canções cristãs ostentam sobre como Deus justifica o perverso.

Este é o maior problema. Esta é a acrópole da fé cristã. Assim disse Martyn Lloyd-Jones e Charles Spurgeon e qualquer outro que leu Romanos 3. Você tem que mostrar isto às pessoas. O grande problema é que Deus é verdadeiramente justo e todos os homens são verdadeiramente maus. Deus para ser justo deve condenar o homem mau. Entretanto Deus, para a própria glória dele, pelo grande amor com que ele nos amou, enviou seu Filho, o qual caminhou nesta terra como um homem perfeito. E, então, de acordo com o plano, o plano eterno de Deus, ele foi àquele madeiro. E naquele madeiro, ele tomou nosso pecado. E, assumindo a posição legal de seu povo e carregando a nossa culpa, ele se tornou uma maldição.

“Maldito todo aquele que não persiste em praticar
todas as coisas escritas no livro da Lei” (Gálatas 3:10)

Cristo nos resgatou da maldição se tornando uma maldição em nosso lugar.

Tantas pessoas têm esta visão romântica, impotente do evangelho onde o Cristo está lá, pendurado no madeiro, sofrendo debaixo das feridas do Império Romano, e o Pai não teve a força moral para agüentar o sofrimento de Filho dele, e, por isso, virou Sua face.

NÃO!!

Ele se virou porque o Filho dele se tornou pecado.

E tantos, quando Ele está naquele jardim e grita “passa de mim este cálice”, especulam: “Bem, o que esteve no cálice? Oh, é a cruz romana. É o chicote. São os cravos. É tudo isso e tudo aquilo.”
Eu não quero desconsiderar os sofrimentos físicos de Cristo naquele madeiro, mas o cálice era o cálice da ira de Deus Pai que teve que ser despejada sobre o Filho. Alguém teve que morrer, suportando a culpa do povo de Deus, desamparado por Deus pela justiça dele e esmagado debaixo da ira de Deus, pois “ao SENHOR agradou moê-lo”. (Isaías 53: 10)

Eu estava na Alemanha um tempo atrás ou em um seminário alemão na Europa há um tempo e vi este livro “A Cruz de Cristo” – não era o livro de John Stott, era outro. Eu o peguei e comecei a ler e isto é o que ele dizia: “O Pai olhou do céu para o sofrimento infligido sobre Seu Filho pelas mãos de homens e considerou isto como pagamento pelos nossos pecados.”

Isso é heresia.

Agora, aquele sofrimento físico, aquela crucificação era tudo parte da ira de Deus. Teve que ser um sacrifício de sangue. Eu não desprezarei nada disso. Mas, meu amigo, se você parar aí, você não tem um evangelho.

E deixe-me lhe perguntar: Quando o evangelho é pregado e compartilhado em evangelismo pessoal atualmente, você sequer ouve as coisas que eu há pouco disse? Quase nunca. Nunca é deixado claro que Cristo pôde redimir porque Ele foi moído debaixo da justiça de Deus e tendo satisfeito a justiça divina com a Sua morte, Deus é, agora, justo e o justificador de ímpios.

Redução de evangelho.

E nós ainda nos perguntamos por que não há nenhum poder nele. Nós nos perguntamos por quê. O que aconteceu? Eu irei te falar. Quando você deixa de lado o evangelho e não há mais nenhum poder em sua suposta mensagem do evangelho, você, então, tem que recorrer a todos aqueles pequenos truques de mercado, que são tão proeminentemente usados hoje em dia para converter os homens. E nós todos conhecemos a maioria deles. Todos eles não funcionam.

Meu querido amigo, deixe-me dizer isto. Vários anos atrás, quando eu estava me formando do seminário eu tive que tomar uma decisão se eu ia ir fazer meu Ph.D. Deus, a fim de salvar minha vida espiritual, me enviou para o meio das selvas no Peru, o mais longe possível do mundo acadêmico que eu poderia ficar. E lá eu comecei a perceber algo.

Como disse Spurgeon, “Maiores homens, com mentes maiores que a minha, se aproximaram desta doutrina da Segunda Vinda, mas em vão. É uma grande e poderosa doutrina.” Ele disse, “eu me fixarei nisto: buscar compreender algo sobre Jesus Cristo e ele crucificado.”

Deixe-me lhe falar isto. Eu fico tão bravo quando as pessoas tratam o glorioso evangelho de Cristo como se fosse um primeiro passo para entrar no Cristianismo, que só leva aproximadamente 10 minutos de aconselhamento e então você parte para coisas maiores. Isso lhe mostra como nós somos patéticos em nosso entendimento das coisas de Deus.

Meu amigo, no dia da Segunda Vinda você entenderá absolutamente tudo sobre a Segunda Vinda, mas você estará em eternidade de eternidades no céu e você vai nem mesmo começar a compreender a glória de Deus no Calvário. É tudo sobre isto.

Moço, jovem pregador, me escute. Persiga-O naquele madeiro. O que significa. Você não precisará construir fogos estranhos em seu forno, se você só pegar um relance do que ele fez naquele madeiro, o que ele fez naquele madeiro.

Eu amo dizer isto. Eu já o disse um milhão de vezes. Abraão leva Isaque para cima daquela montanha. O filho dele, o único filho dele quem ele amou. Você supõe que o Espírito Santo estava tentando para nos falar sobre algo futuro? E aquele filho não resistiu, mas se entregou. E quando aquele pai rendeu sua vontade a vontade de Deus, ele levantou aquele cutelo para perfurar o próprio coração de seu filho. Mas a mão dele foi detida e foi falado ao velho homem que Deus tinha provido um carneiro.

Tantos cristãos pensam: “Oh, que final bonito para aquela história.” Não é o fim. É o intervalo. Milhares de anos depois, Deus o Pai pôs Sua mão sobre Seu Filho, o único Filho dele quem ele amou, e tirou o cutelo da mão de Abraham e sacrificou Seu Filho Unigênito sob a plena força de Sua ira.

Agora você sabe por que aquele pequeno evangelho que você prega não tem nenhum poder? Porque não é nenhum evangelho. Vá ao evangelho. Gaste sua vida em seus joelhos. Se afaste dos homens. Estude a cruz.


Fonte: Voltemos ao Evangelho

terça-feira, 9 de março de 2010

A EXECUTIVA BEM-SUCEDIDA (vale a pena ler até o fim)



Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar.. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...







Max Gehringer
(Revista Exame)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Cabeça Federal


A.W.Pink

Para compreensão correta de uma grande parte da palavra de Deus é de vital importância observar a conexão que Adão teve para a sua posteridade. Adão não somente foi o pai da humanidade ele foi também seu representante e cabeça federal. A raça humana em sua totalidade foi posta a prova no Éden. Adão atuou não somente representando a si mesmo mas também toda a humanidade que sairia dele. A menos que esse fato básico se entenda definitivamente, o que deveria ser relativamente fácil para nós, estaria encoberto de um mistério impenetrável. A posição de Adão é a chave para entendermos o pacto de Deus com o homem.

"cabeça federal" é um termo que tem desaparecido quase que completamente da literatura religiosa atual. É verdade que a expressão em si mesma não se da verbalmente nas escrituras; assim como as palavras trindade, ou encarnação divina, é uma necessidade do linguajar teológico e na exposição doutrinária. o principio que se deseja passar com o termo: "cabeça fedral" é o da representação. Só houveram dois cabeças federais os quais Deus entrou em aliança Adão e Cristo. Cada um representou legalmente diante de Deus muitas pessoas. Adão representou a raça humana em conjunto; Cristo representou todos os que lhe haviam sido dados pelo pai desde os tempos eternos.


Quando Adão foi estabelecido no Éden como um ser responsável diante de Deus, ele estava ali como cabeça federal, como representante legal de sua posteridade. Portanto, quando Adão pecou todos os seres humanos foram considerados pecadores. Quando ele morreu todos os seres humanos passaram a morrer. Assim também foi com Cristo, quando ele veio a esta terra ele também sustentaria uma posição federal para com sua própria gente; e quando ele se fez obediente até a morte de cruz, todos aqueles a quem Jesus representava foram considerados justos; quando ele se levantou dos mortos, todos passaram a ter vida; e quando ele ascendeu às alturas todos ascenderam com Ele.

1 coríntios 15:22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.