sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A música gospel e a proliferação de heresias.


Lamentavelmente a Igreja brasileira tem experimentado nos últimos anos uma variedade enorme de falsos ensinos. São tantas as heresias disfarçadas de "doutrinas" que é impossível não sentir-se envergonhado diante de tanta aberração. Infelizmente boa parte destas discrepâncias teológicas se deve as canções cantadas em nossas igrejas.

Ora, por favor, pare, pense e reflita nas letras das músicas que são tocadas nos cultos evangélicos. Sinceramente algumas delas são absurdamente ridículas, além obviamente de um mal gosto musical que denota a incompetência dos compositores. Se não bastasse isso, os princípios teológicos disseminados nestas canções são destruidores.


Sinceramente fico a pensar por que os músicos de nossas comunidades evangélicas não submetem suas "poesias" a pessoas qualificadas para que à luz das Escrituras avalie o conteúdo de suas canções.

Para piorar a situação algumas destas pérolas musicais descaradamente atentam contra o vernáculo ultrapassando em muito a liberdade poética fazendo-nos ruborizar diante de tanta ignorância. Junta-se a isso que os louvores cantados em nossas reuniões são extremamente antropocêntricos, o que nitidamente se percebe em nossos encontros congregacionais. Se fizermos uma análise de nossas liturgias chegaremos a conclusão que boa parte das canções que entoamos são feitas na primeira pessoa do singular, cujas letras prioritariamente reivindicam as bênçãos de Deus.

Pois é, numa liturgia preponderantemente hedonista, os evangélicos são extravagantes, querem de volta o que é seu, necessitam de restituição, determinam a prosperidade, tocam no altar, pedem chuva, cantam mantras repetitivos erotizando sua relação com Deus, desejando da parte do Criador, beijos, abraços e colo.

Caro leitor, sem sombra de dúvidas vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado pelos falsos apóstolos em gênio da lâmpada mágica, cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes. Diante disto, precisamos orar ao Senhor pedindo a Ele que nos livre definitivamente desse louvor, filho bastardo da indústria mercantilista gospel, o qual nos tem nos empurrado goela abaixo, conceitos e valores anticristãos cujo objetivo final não é a glória de Deus, mas satisfação dos homens.

Pense nisso!

Por: Renato Vargens

Ela é uma sedutora!

Ela é muito bela. Não há como não percebê-la, pois ela se destaca; ela é atraente, muito bem vestida, e tem em si um grande poder de enfeitiçar. Muitos de nós certamente já se sentiram muito atraidos por ela, afinal ela é fruto de nossos grandes e mais secretos desejos.
Sedução é uma de suas habilidades mais marcantes. Ela tem poderes sobre aqueles que gostam dela. Ela os domina de forma avassaladora, a ponto de controlar os seus corações. Com roupas atraentes ela capta a atenção de seus fãs e os traz para junto dela, até que se unam e se tornem um só.
Depois de unidos ela se revela; ela mostra quem ela é realmente. Alguns se assustam com a sua verdadeira identidade. Outros a amam ainda mais e se casam com ela.
Seja casada ou apenas como uma amante, ela sempre engravida; dela sempre procedem filhos. Ela sempre está disposta a ter quantos filhos os seus amantes ou maridos desejarem.
O que os amantes e os maridos não sabem é que estes filhos nascerão e os matarão.
É hora de revelar a identidade dessa sedutora mal caráter: Ela se chama cobiça. Ela é sedutora e atraente. Uma vez atraídos, nos tornamos seus amantes ou seus maridos e temos filhos com ela, que tem o nome de pecado. E o pecado gera a [nossa] morte.
"cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." (Tiago 1. 14-15)
Podemos ser amantes ou maridos dela, ou podemos dar um basta, não entrando nessa relação. A escolha é de cada um!

Por André Sanchez

Estratégias Para Lutar contra a Lascívia: Por John Piper


Gostaria de compartilhar duas coisas com vocês antes que leiam o texto:

1º Tratam-se de estratégias não de regras ou meras recomendações sistematizadas e sem nexo algum entre si. Recomendo que leiam com a mente de "soldados de Cristo" realmente conscientes da ameaça que esse e qualquer outro tipo de pecado nos causa.

2º Não ouse aplicar essas estratégias por legalismo ou só por causa que John Piper disse. Lembre-se que a santificação é Por Ele, através dEle e para Ele. Boa leitura!

"Estou pensando em homens e mulheres. Para os homens, isto é óbvio. É urgente a necessidade de lutar contra o bombardeamento de tentações visuais que nos levam a fixar-nos em imagens sexuais. Para as mulheres, isto é menos óbvio, porém tal necessidade se torna maior, se ampliamos o escopo da tentação de alimentar imagens ou fantasias de relacionamentos. Quando uso a palavra “lascívia”, estou me referindo principalmente à esfera dos pensamentos, imaginações e desejos que visualizam as coisas proibidas por Deus e freqüentemente nos levam a conduta sexual errada.

Não estou dizendo que o sexo é mau. Deus o criou e o abençoou. Deus tornou o sexo agradável e definiu um lugar para ele, a fim de proteger sua beleza e poder — ou seja, o casamento entre um homem e uma mulher. Mas o sexo tornou-se corrompido pela queda do homem no pecado. Portanto, temos de exercer restrição e fazer guerra contra aquilo que pode nos destruir. Em seguida, apresentamos algumas estratégias para lutar contra desejos errados.

Evitar — evite, tanto quanto for possível e sensato, imagens e situações que despertam desejos impróprios. Eu disse “tanto quanto possível e sensato”, porque às vezes a exposição à tentação é inevitável. E usei os termos “desejos impróprios” porque nem todos os desejos por sexo, alimento e família são maus. Sabemos quando tais desejos são impróprios, prejudiciais e estão se tornando escravizantes. Conhecemos nossas fraquezas e o que provoca tais desejos. Evitar é uma estratégia bíblica. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça” ( 2 Tm 2.22). “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14).

Não — diga “não” a todo pensamento lascivo, no espaço de cinco segundos. E diga-o com a autoridade de Jesus Cristo. “Em nome de Jesus: Não!” Você não tem mais do que cinco segundos. Se passar mais do que esse tempo sem opor-se a tal pensamento, ele se alojará em sua mente com tanta força, a ponto de se tornar quase irremovível. Se tiver coragem, diga-o em voz alta. Seja resoluto e hostil. Como disse John Owen: “Mate o pecado, se não ele matará você”.1 Ataque-o imediatamente, com severidade. “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

Voltar — volte seus pensamentos forçosamente para Cristo, como uma satisfação superior. Dizer “não” será insuficiente. Você tem de mover-se da defesa para o ataque. Combata o fogo com fogo. Ataque as promessas do pecado com as promessas de Cristo. A Bíblia chama a lascívia de “concupiscências do engano” (Ef 4.22). Tais concupiscências mentem. Prometem mais do que podem oferecer. A Bíblia as chama de “paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (1 Pe 1.14). Somente os tolos cedem a elas. “Num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro” (Pv 7.22). O engano é vencido pela verdade. A ignorância é derrotada pelo conhecimento. E tem de ser uma verdade gloriosa e um conhecimento formoso. Esta é razão por que escrevi o livro Vendo e Provando a Cristo (Seeing and Proving Christ — Crossway, 2001). Preciso de breves retratos de Cristo para me manter despertado, espiritualmente, para a sublime grandeza do Senhor Jesus. Temos de encher nossa mente com as promessas e os deleites de Jesus. E volvermo-nos imediatamente para tais promessas e deleites, depois de havermos dito “não”.

Manter — mantenha, com firmeza, a promessa e o deleite de Cristo em sua mente, até que expulsem a outra imagem. “Olhando firmemente para... Jesus” (Hb 12.2). Muitos fracassam neste ponto. Eles desistem logo. Dizem: “Tentei expulsar a fantasia, mas não deu certo”. Eu lhes pergunto: “Por quanto tempo fizeram isso?” Quanta rigidez exerceram em sua mente? Lembre: a mente é um músculo. Você pode flexioná-la com violência. Tome o reino de Deus por esforço (Mt 11.12). Seja brutal. Mantenha diante de seus olhos a promessa de Cristo. Agarre-a. Agarre-a! Não a deixe ir embora. Continue segurando-a. Por quanto tempo? Quanto for necessário. Lute! Por amor a Cristo, lute até vencer! Se uma porta automática estivesse para esmagar seu filho, você a seguraria com toda a sua força e gritaria por ajuda. E seguraria aquela porta... seguraria... seguraria... Jesus disse que muito mais está em jogo no hábito da lascívia (Mt 5.29).

Apreciar — aprecie uma satisfação superior. Cultive as capacidades de obter prazer em Cristo. Uma das razões porque a lascívia reina em tantas pessoas é porque Cristo não lhes é muito cativante. Falhamos e somos enganados porque temos pouco deleite em Cristo. Não diga: “Esta conversa espiritual não é para mim”. Que passos você tem dado para despertar sua afeição por Cristo. Você tem lutado por encontrar gozo? Não seja fatalista. Você foi criado para valorizar a Cristo — de todo o coração — mais do que valoriza o sexo, o chocolate ou o açúcar[i].

Se você tem pouco desejo por Cristo, os prazeres rivais triunfarão. Peça a Deus que lhe dê a satisfação que você não tem. “Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias” (Sl 90.14). E olhe... olhe... e continue olhando para Aquele que é a pessoa mais magnificente do universo, até que você o veja da maneira como Ele realmente é.

Mover – mova-se da ociosidade e de outros comportamentos vulneráveis para uma atividade útil. A lascívia cresce rapidamente no jardim da ociosidade. Encontre algo útil para realizar, com todas as suas forças. “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11); “Sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co 15.58). Seja abundante em atividades. Faça alguma coisa: limpe um quarto, pregue uma tábua, escreva uma carta, conserte uma torneira. E faça tudo por amor a Jesus. Você foi criado para administrar e trabalhar. Cristo morreu para nos tornar zelosos “de boas obras” (Tt 2.14). Substitua as concupiscências e paixões enganosas por boas obras.

Pai de misericórdias, quão freqüentemente Deixamos de lutar contra a lascívia.

Temos abraçado o inimigo que faz guerra contra a nossa alma.

Perdoa-nos, de acordo com tua promessa de ser tardio em ira e abundante em misericórdia.

Vem agora e dá-nos nova determinação novo poder e nova visão de tuas promessas e de teu supremo valor.

Sacia-nos de manhã com a tua benignidade destrói a raiz de nossa lascívia com um prazer superior.

Em nome de Jesus, oramos. Amém."

Fonte: Crescendo e Compreendendo


[i] Nos Estados Unidos e Europa o açúcar é evitado na alimentação infantil, e no geral e moderado o que faz com que seu uso seja para uma injeção de animo em diversas situações, o que não acontece com com os brasileiros pois o consumimos em muito maior quantidade o que nos torna resistentes ao efeito.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dez acusações contra a igreja moderna - 1: Por Paul Washer

Primeira Acusação:

uma negação prática da suficiência das Escrituras


. . Primeiro de tudo, a primeira acusação: uma negação prática da suficiência das Escrituras, especialmente na minha denominação, uma negação prática da suficiência das Escrituras.


2 Timóteo 3: 15 em diante diz:

“Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Tm 3:15-17)

Ao longo das últimas décadas tem ocorrido uma grande batalha no que diz respeito à inspiração das Escrituras. Agora, talvez, alguns de vocês não participam dessa batalha, porém muitos de nós, de denominações mais liberais, certamente temos uma batalha pela Bíblia.

Contudo, existe apenas um problema. Quando vocês, como um povo, chegarem a crer que a Bíblia é inspirada vocês terão lutado apenas metade da batalha. Porque a questão não é meramente se a Bíblia é inspirada. É ela inerrante? A grande pergunta que segue e que deve ser respondida: A Bíblia é suficiente ou será que temos que trazer todos os chamados estudos das ciências sociais e culturais, a fim de saber como funciona uma igreja? Essa é uma questão importante.

Ciências sociais, em minha opinião, têm tomado precedência sobre a Palavra de Deus de tal forma que a maioria de nós nem consegue sequer perceber. Elas penetraram de tal forma em nossa igreja, em nosso evangelismo e em nossa missiologia que você dificilmente pode chamar o que estamos fazendo de cristão. Psicologia, antropologia e sociologia se tornaram influencias primárias na igreja.

Vários anos atrás, quando eu estava no seminário lembro-me que um professor entrou na sala e começou a desenhar pegadas no quadro-negro. E enquanto ele as marchava através da lousa, ele se virou para todos nós e disse apenas isto: "Aristóteles está caminhando pelas salas desta instituição. Cuidado, pois eu escuto suas pegadas mais claramente do que as do apóstolo Paulo e da equipe de homens inspirados que estavam com ele e até mesmo do que as do próprio Senhor Jesus Cristo.”

Nós chegamos a acreditar que um homem de Deus pode lidar com determinadas pequenas áreas da vida da Igreja, mas quando as coisas apertam temos que ir para os peritos das áreas sociais. Isso é uma absoluta mentira. Diz aqui, nas Escrituras, que o homem de Deus seja equipado, adequado, equipado para toda boa obra.

O que Jerusalém tem a ver com a Roma? E o que nós temos a ver com todas essas modernas ciências sociais que foram criadas justamente como um protesto contra a Palavra de Deus? E por que razão é que evangelismo e missões e as chamadas “estratégias de crescimento para a igreja” são mais moldados pelos antropólogos, sociólogos e os estudantes de Wall Street que se alinham a cada tendência cultural?

Todas as atividades em nossa Igreja devem estar fundamentadas na Palavra de Deus. Todas as atividades em missões devem estar fundamentadas na Palavra de Deus.

A nossa atividade missionária, nossa atividade eclesiástica, tudo o que fazemos deve fluir de teólogos e exegetas, o homem que abre a sua Bíblia e tem apenas uma pergunta: “Qual é a Tua vontade, oh Deus?”

Nós não devemos enviar questionários para pessoas carnais a fim de descobrir que tipo de igreja eles querem freqüentar. A Igreja deveria ser “sensível ao que busca”, mas a Igreja deve reconhecer que só existe apenas um “buscador”. Seu nome é Deus, e se você quiser ser amigável com alguém, se você quiser acomodar alguém, acomode Ele e Sua glória, mesmo que você seja rejeitado por todas as outras pessoas. Nós não somos chamados para construir impérios. Nós não somos chamados para sermos exagerados. Somos chamados para glorificar a Deus.

E se você quer que a Igreja seja algo diferente do que um povo peculiar, então você quer alguma coisa que Deus não quer.

Eu quero que você escute só por um momento Isaías, capítulo oito. Ouçam o que ele diz: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram...” (Is 8: 19). Esta é uma definição perfeita, ou pelo menos uma ilustração, das ciências sociais e os gurus das “estratégias de crescimento para a igreja” e todo o resto, porque cada dois ou três anos todas as suas principais teorias mudam. Não apenas sobre o que é um homem ou como você o conserta, mas também o que é uma igreja e como você faz para ela crescer. A cada dois ou três anos há outra novidade que vem daquilo que pode fazer a sua igreja "super" aos olhos do mundo.

Recentemente um dos maiores e mais conhecidos especialista das “estratégias de crescimento para a igreja” disse que ele descobriu que ele estava completamente errado em toda a sua teoria. Mas, em vez dele voltar às Escrituras, de joelhos, quebrantado e chorando, ele sai para encontrar outra teoria.

Eles não dão qualquer palavra clara. Diz aqui em Isaías: "acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Is 8: 19)

Devemos nós, como homens da igreja, como pregadores, como pastores, como cristãos, ir lá fora e consultar os mortos espiritualmente, em nome de todos aqueles que o Espírito Santo vivificou? Absolutamente não. Absolutamente não.

Fonte: Voltemos ao Evangelho

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os apóstolos de satanás: por Arthur W. Pink


Os apóstolos de Satanás não são donos de bares e negociantes de escravos brancos; em sua maioria, eles são ministros do evangelho ordenados por igrejas. Milhares daqueles que ocupam os púlpitos das igrejas modernas não estão mais engajados em apresentar as verdades fundamentais da fé cristã; eles deixaram de lado a verdade e se entregaram a fábulas. Em vez de magnificarem a grande vileza do pecado e revelarem as suas eternas conseqüências, tais ministros minimizam o pecado, por declararem que este é apenas uma ignorância ou uma ausência do bem. Em vez de advertirem seus ouvintes a fugirem da “ira vindoura”, tais ministros tornam Deus um mentiroso, por declararem que Ele é muito amável e misericordioso e que, por isso mesmo, não enviará qualquer de suas criaturas para o tormento eterno. Em vez de declararem que, “sem derramamento de sangue, não há remissão”, tais ministros apenas apresentam Cristo como o grande Exemplo e exortam seus ouvintes a seguirem os passos dEle.

Temos de afirmar a respeito desses ministros: “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus” (Rm 10.3). A mensagem deles talvez pareça bastante plausível, e seu objetivo, digno de louvor; todavia, lemos a respeito deles: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Co 11.13-15).


Fonte: Blog Fé Reformada

Eu adoro conforto


Algumas invenções vieram para nos dar mais praticidade e economizar o nosso tempo. Vieram para nos dar conforto. Conforto talvez seja uma das palavras que mais gostamos.

A nossa casa tem que ser confortável: tem que ter sofá fofinho, uma cama gostosa para dormir, TV com controle remoto, micro ondas, chuveiro quente, ventilador ou ar-condicionado para os dias de calor, telefone, Etc. São itens que garantem o máximo de conforto.

Os serviços de delivery se popularizaram. É só sacar o telefone e receber o produto no conforto do lar. Não precisamos mais ir ao banco como antigamente, pois temos o confortável Internet banking. Até as escolas estão se adaptando, e hoje já oferecem cursos que podem ser feitos no conforto do lar.

O fato é que nos acostumamos com o conforto e já não conseguimos viver sem ele.

Em contra partida o cristianismo não é confortável. O seu símbolo principal é uma cruz, e uma cruz não é nada confortável. Suas diretrizes incluem ações nada confortáveis e que exigem superação e esforço máximo. Nada parecido com o conforto que o mundo nos oferece.

Com tudo isto, vivemos um grave problema na igreja: As pessoas estão [adorando] o conforto. Ele se tornou um deus quase intocável e soberano. Não há disposição e nem vontade de sair do conforto e servir a Deus. Criou-se um tipo de delivery maligno na igreja: "Eu "pago" meu dizimo ou oferta e os "profissionais" da igreja fazem a obra de Deus, e eu continuo minha vidinha confortável."

Eu pago e envio missionários, mas não sou um missionário. Eu apóio a evangelização, mas não evangelizo. Eu chamo alguém para aconselhar, mas não aconselho. Eu digo amém, mas só faço aquilo que meu temperamento tem de ponto forte...

Assim, o reino de Deus fica abaixo do conforto, fica em segundo plano ou em plano nenhum.

Só há uma forma de mudar isto: Cada um de nós deve abandonar qualquer conforto que se oponha a realização plena da obra de Deus em nossa vida e na vida do próximo.

Você tem coragem de abandonar confortos em prol da vontade de Deus?

Por André Sanches

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Acertando nossos ponteiros com o Relógio Profético


Hermes C. Fernandes

Precisamos de uma Escatologia mais otimista, menos paranóica, mais Bíblica, menos especulativa. A maioria acredita sinceramente que estamos caminhando para um desfeche catastrófico da História. É como se as trevas estivessem se propagando de tal maneira, que mais um pouco, e será meia-noite no relógio profético, e as trevas terão alcançado o seu apogeu. Mas será que isso está de acordo com a Bíblia?
“As trevas vão passando” testifica João, “e já brilha a verdadeira luz” (1 Jo.2:8). Para esse mesmo apóstolo, aquela era a última hora que precedia o alvorecer de um novo dia (1 Jo.2:18).
De acordo com Jesus, o momento em que Ele foi entregue para ser julgado e crucificado, era a hora das trevas (Lc.22:53).
Na Cruz, o relógio profético marcou meia-noite. A partir daí, um novo dia iniciou-se. Porém, embora o dia comece no primeiro segundo após meia-noite, ele não clareia de uma hora pra outra. Aos poucos, as trevas vão passando, e cedendo lugar à Alvorada.
Antes que o Sol surja no horizonte, aparece a Estrela da Manhã. A mensagem central do Apocalipse não é o fim do mundo, mas o surgimento do Novo Dia, anunciado por Jesus, nossa Estrela da Manhã.
Não estamos caminhando para meia-noite, e sim para o meio-dia, quando não haverá mais sombras, e a luz do Sol da Justiça tudo manifestará, até mesmo os segredos dos homens. O Juizo Final se dará ao Meio-dia do relógio profético.
Cabe à Igreja trazer a Aurora do Novo Dia."Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a luz, brilhante como o sol, imponente como um exército com bandeiras?"(Cant.6:10). Esta é a Igreja de Cristo.
Devemos ter o mesmo propósito do Salmista, que declarou profeticamente: "Eu despertarei a Aurora!" (Sl.109:2b). É a Igreja de Cristo que deve trazer a Aurora ao mundo.
De acordo com Paulo, chegará o dia “em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por meio de Jesus Cristo”, e em outra passagem o mesmo apóstolo afirma que em Sua Vinda, o Senhor “trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações” (Rm.2:16; 1 Co.4:5).
O que para nós será motivo de grande glória, para os que perecem será motivo de vergonha e pavor. Suas obras serão reveladas diante do Sol da Justiça. É por isso que não podemos nos associar com as obras infrutuosas das trevas, antes, devemos condená-las. “Pois o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é vergonhoso. Mas todas as coisas manifestas pela luz tornam-se visíveis, pois é a luz que a tudo manifesta. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef.5:11-14).
No presente momento, enquanto Cristo não retorna para estabelecer o Juízo Final, a Igreja deve cumprir o seu papel, condenando as obras das trevas, em vez de ser cúmplices delas. Não que tenhamos que julgar e condenar pessoas, e sim julgar e condenar suas más obras! E neste caso, condenar é sinônimo de reprovar, não de sentenciar.Uma vez que o Dia começou a clarear, “já é hora de despertarmos do sono”, afinal, “a noite é passada e o dia é chegado” (Rm.13:11-12). Sem contar que somos “filhos da luz, e filhos do dia. Nós não somos da noite, nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios. Pois os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite. Nós, porém, somos do DIA, sejamos sóbrios” (1 Ts.5:5-8a).
Penso que um dos problemas principais da igreja contemporânea é que ela não consegue se situar dentro do tempo de Deus. Muitos pensam que estamos a caminho da Meia-Noite, e que, por isso, nada resta a fazer senão esperar a volta eminente de Cristo. Mas isso não corresponde à verdade.
Estamos a caminho do Meio-Dia, e há muita coisa para se fazer enquanto Cristo não retorna à Terra. À medida que o dia vai clareando, os filhos da luz vão se manifestando. Salomão afirma em seu livro de provérbios que “a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser DIA PERFEITO. Mas o caminho dos ímpios é como a escuridão; não conhecem aquilo em que tropeçam” (Pv.4:18-19). É por esta manifestação que anseia a criação como um todo (Rm.8:19). Estamos a caminho da glória final, mas até chegarmos lá, temos que galgar cada etapa, como disse Paulo, de glória em glória (2 Co.3:18).
Quando é que os filhos de Deus se manifestariam plenamente? Ao romper da manhã do Novo Aión. Quando eles se despertassem do sono, e se levantassem dentre os mortos, a fim de que Cristo os iluminassem. Aqui cabe a admoestação profética: “Levanta-te, resplandece, pois já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. As trevas cobrem a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o Senhor vem surgindo, e a sua glória se vê sobre ti. As nações caminharão à tua luz, e os reis ao resplendor que te nasceu” (Is.60:1-3).

Hermes Fernandes é um dos mentores da Santa Subversão Reinista no Genizah

Música cristã de qualidade: O Tapeceiro




post do blog: http://veshamegospel.blogspot.com/,
divulgado aqui pois o que é bom deve ser divulgado.

10% Dos internautas São viciados em internet


Estima-se que pelo menos 10% dos internautas sejam viciados em internet, o que lhes causa problemas na “vida real”, como relacionamento na escola e na família. Esse percentual tende a crescer rapidamente se os internautas não se conscientizarem do problema de saúde ao qual estão expostos.

Uma lan house de São Paulo que funciona dia e noite teve de impor o limite de 22 horas consecutivas para seus freqüentadores porque havia pessoas que não conseguiam sair da frente do monitor.

Psicólogos e psiquiatras do Hospital das Clínicas chegaram a alguns critérios indicativos de que uma pessoa pode estar se viciando ou já é uma viciada em internet. Critérios como preocupação excessiva com a internet, necessidade de aumentar o tempo de conexão, irritação ou depressão quando há redução do tempo de navegação e mentir sobre a quantidade de horas conectadas.

Jerald Block, psiquiatra da Universidade de Ciência e Saúde Oregon, em Portland, afirma que quem se excede em enviar e checar e-mails, em conectar a sites de games e a navegar a esmo pela internet pode ter distúrbio mental e tem de ser tratado por psiquiatras.

Esse tipo de usuários perde a noção de tempo e esquece de comer e dormir, diz ele. No Japão, houve casos de jovens que morreram porque ficaram dias seguidos conectados em sites de games.

Ao responder as 20 questões neste link, você saberá se é ou não dependente da internet. O teste é do Ambulatório de Múltiplos Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

O ambulatório está aceitando crianças e adolescentes (faixa de 12 a 17 anos) dependentes de internet para tratamento médico e psicoterapêutico, por 18 meses. As inscrições podem ser feitas pelo telefone ou pela.... internet, no http://www.dependenciadeinternet.com.br/.



Publicado em Paulopes Weblog, divulgado por Genizah,
e O cristianismo simples, mas com conteúdo.