terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Eu adoro conforto


Algumas invenções vieram para nos dar mais praticidade e economizar o nosso tempo. Vieram para nos dar conforto. Conforto talvez seja uma das palavras que mais gostamos.

A nossa casa tem que ser confortável: tem que ter sofá fofinho, uma cama gostosa para dormir, TV com controle remoto, micro ondas, chuveiro quente, ventilador ou ar-condicionado para os dias de calor, telefone, Etc. São itens que garantem o máximo de conforto.

Os serviços de delivery se popularizaram. É só sacar o telefone e receber o produto no conforto do lar. Não precisamos mais ir ao banco como antigamente, pois temos o confortável Internet banking. Até as escolas estão se adaptando, e hoje já oferecem cursos que podem ser feitos no conforto do lar.

O fato é que nos acostumamos com o conforto e já não conseguimos viver sem ele.

Em contra partida o cristianismo não é confortável. O seu símbolo principal é uma cruz, e uma cruz não é nada confortável. Suas diretrizes incluem ações nada confortáveis e que exigem superação e esforço máximo. Nada parecido com o conforto que o mundo nos oferece.

Com tudo isto, vivemos um grave problema na igreja: As pessoas estão [adorando] o conforto. Ele se tornou um deus quase intocável e soberano. Não há disposição e nem vontade de sair do conforto e servir a Deus. Criou-se um tipo de delivery maligno na igreja: "Eu "pago" meu dizimo ou oferta e os "profissionais" da igreja fazem a obra de Deus, e eu continuo minha vidinha confortável."

Eu pago e envio missionários, mas não sou um missionário. Eu apóio a evangelização, mas não evangelizo. Eu chamo alguém para aconselhar, mas não aconselho. Eu digo amém, mas só faço aquilo que meu temperamento tem de ponto forte...

Assim, o reino de Deus fica abaixo do conforto, fica em segundo plano ou em plano nenhum.

Só há uma forma de mudar isto: Cada um de nós deve abandonar qualquer conforto que se oponha a realização plena da obra de Deus em nossa vida e na vida do próximo.

Você tem coragem de abandonar confortos em prol da vontade de Deus?

Por André Sanches

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